"Prognósticos?? Só no fim do jogo."
Quantas vezes ouvimos falar em chegar ao fim do mês sem dinheiro. Ou, com maior graça sobre a desgraça, que sobrou mês ao dinheiro.Tal fenómeno resulta de diversas variáveis, uma delas, a falta de controlo sobre as receitas e, principalmente, as despesas. Se esta é a situação com que se depara, então está na altura de fazermos um orçamento doméstico. Se não estiver nessa situação, está na altura de fazer um orçamento doméstico. A fase de deixar os prognósticos para quando já não há nada a fazer não é, em qualquer dos casos, boa prática, com resultados que podem ser devastadores.
O orçamento é a tradução numérica do planeamento. Resume, em termos monetários, a nossa estratégia e o nosso plano de acção.
Vantagens da elaboração de orçamento:
- É uma ferramenta que permite uma organização dos fundos monetários, na medida em que estes são separados por diversas categorias (num orçamento mais aprofundado, por mais do que uma categoria, inclusivamente)
- Servirá de base para fazer um controlo da implementação das acções (fase Controlo do ciclo PDCA)
- Permite a discussão familiar das prioridades.
- Ao ser um instrumento de controlo, permite uma educação dos gastos (fase Agir do ciclo PDCA)
- Em último caso, permitirá o aumento do "lucro familiar" (poupança), por força de racionalização de gastos, como:
- Compras por impulso (caso sejam controladas. Sobre este ponto desenvolver-se-ão tópicos futuros)
- Priorização dos gastos: reflectir sobre alguns gastos potencialmente dispensáveis.
- Diminuição dos custos de financiamento de despesas imprevistas ou, inclusivamente, previsíveis.
- Aplicação financeira de excedentes, almofadas de segurança ou provisões de gastos futuros.
- Diminuirá angústias psicológicas com despesas imprevistas ou, inclusivamente, previsíveis e aumentar a tranquilidade pessoal derivada de uma estabilidade financeira potencialmente crescente.