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quarta-feira, 16 de maio de 2012

Planeamento e orçamentos: Prognósticos?? Só no fim do jogo.

"Prognósticos?? Só no fim do jogo."

Quantas vezes ouvimos falar em chegar ao fim do mês sem dinheiro. Ou, com maior graça sobre a desgraça, que sobrou mês ao dinheiro.
Tal fenómeno resulta de diversas variáveis, uma delas, a falta de controlo sobre as receitas e, principalmente, as despesas. Se esta é a situação com que se depara, então está na altura de fazermos um orçamento doméstico. Se não estiver nessa situação, está na altura de fazer  um orçamento doméstico. A fase de deixar os prognósticos para quando já não há nada a fazer não é, em qualquer dos casos, boa prática, com resultados que podem ser devastadores.

O orçamento é a tradução numérica do planeamento. Resume, em termos monetários, a nossa estratégia e o nosso plano de acção.

Vantagens da elaboração de orçamento:

  • É uma ferramenta que permite uma organização dos fundos monetários, na medida em que estes são separados por diversas categorias (num orçamento mais aprofundado, por mais do que uma categoria, inclusivamente)
  • Servirá de base para fazer um controlo da implementação das acções (fase Controlo do ciclo PDCA)
  • Permite a discussão familiar das prioridades.
  • Ao ser um instrumento de controlo, permite uma educação dos gastos (fase Agir do ciclo PDCA)
  • Em último caso, permitirá o aumento do "lucro familiar" (poupança), por força de racionalização de gastos, como:
    • Compras por impulso (caso sejam controladas. Sobre este ponto desenvolver-se-ão tópicos futuros)
    • Priorização dos gastos: reflectir sobre alguns gastos potencialmente dispensáveis.
    • Diminuição dos custos de financiamento de despesas imprevistas ou, inclusivamente, previsíveis.
    • Aplicação financeira de excedentes, almofadas de segurança ou provisões de gastos futuros.
  • Diminuirá angústias psicológicas com despesas  imprevistas ou, inclusivamente, previsíveis e aumentar a tranquilidade pessoal derivada de uma estabilidade financeira potencialmente crescente.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Resistência ao Planeamento

“Nada é mais difícil do que realizar, mais perigoso de conduzir, ou mais incerto quanto ao seu êxito, do que iniciar a introdução de uma nova ordem de coisas, pois a inovação tem, como inimigos, todos aqueles que prosperam sob as condições antigas, e como defensores tíbios todos aqueles que podem se dar bem nas novas condições.

Maquiavel, O Príncipe

Porque somos tão resistentes ao planeamento?


  • Porque achamos que não temos tempo para planear e que o planeamento é uma tarefa secundária. Ora, esta falta de tempo não passa de um indício de falta de planeamento. Parar para pensar, muitas vezes, é um excelente investimento que se traduz num retorno bastante atractivo.
  • Por questões culturais, somos menos racionais e mais emotivos. Ora, num processo de planeamento, o racionalidade tem um factor primordial.
  • Por medo/falta de prática em  reflectir sobre questões incertas
  • Por experiências passadas de insucesso num processo de planeamento (muitas vezes, este insucesso pode resultar de pretendermos resultados imediatos em detrimento de resultados sustentáveis).
  • Porque implica compromissos que podem gerar em alterações de comportamentos, dos quais não estamos dispostos a prescindir.
  • Por medo dos resultados do planeamento/resultados do diagnóstico inicial.
  • Falta de informação para prever / sentimento de falta de competência para fazer.
  • Falta de experiências que fomentem a necessidade de fazer previsões.

terça-feira, 8 de maio de 2012

O Planeamento

Como já foi referido no artigo "O ciclo PDCA", o primeiro passo da gestão consiste em planear. E torna-se bastante fácil transpor esta ideia para o nosso quotidiano, nas mais diversas tarefas: quando fazemos uma viagem, considerando todos os caminhos conhecidos, planeamos determinado trajecto; quando organizamos a nossa agenda diária e planeamos como vamos dispôr o nosso tempo...
Planear é, assim, tão natural como essencial. É, muito provavelmente, a parte mais importante da gestão: um bom planeamento pode conduzir a um bom desempenho. Um planeamento menos cuidado muito dificilmente levará a um bom desempenho.
Planear implica:
  • Prever: formular hipóteses sobre acontecimentos futuros. 
  • Colocar objectivos de realização
  • Inventariar as acções a desenvolver
  • Definir os responsáveis pelas acções.
  • Definir os momentos de controlo das acções


terça-feira, 1 de maio de 2012

Acerca da notícia de hoje (1 de Maio - Descontos de 50% no Pingo Doce)

Muitas filas e confusão à porta das lojas Pingo Doce por causa de promoção

Acerca deste tipo de situações, serão colocados em breve alguns artigos, versando:

  • O valor temporal do dinheiro
  • A gestão da liquidez
  • A gestão da despensa
  • Os descontos em talões
É necessário compreender as ferramentas de marketing, analisar bem a situação e não cair em tentações embutidas de grandes oportunidades de negócio que, no final, não se revelam tão boas...