O que é o lucro?
No mundo empresarial, a medida mais utilizada e mais imediata para avaliar o desempenho, ou seja, qual a riqueza criada num determinado tempo é o resultado (ou lucro). Frequentemente, ouvimos notícias de empresas (principalmente as empresas cotadas em bolsa) a anunciarem os seus resultados. Por resultado/lucro entende-se todos os rendimentos que a empresa teve deduzidos de todos os gastos que teve.
De uma forma resumida, se uma empresa vendeu 100€, gastou 50€ na compra das mercadorias, pagou 15€ de salários e 10€ de serviços a outras entidades (electricidade, água, telefones, etc.), podemos dizer que teve um lucro de 25€. O que significa que os accionistas/sócios dessa empresa aumentaram a sua riqueza em 25€.
E na casa?
No contexto doméstico a realidade não é muito diferente. Entende-se por poupança a parte dos rendimentos que não é gasta e que aumenta o património da pessoa/família para ser usada futuramente.
Por rendimentos consideramos todas as fontes de receita que uma família/pessoa têm: salários, juros, dividendos, mais-valias, prémios (para os mais sortudos), subsídios (para os menos afortunados). Já no lado dos gastos temos uma infindável lista que varia conforme a situação, mas que pode conter, nomeadamente, aliementação, vestuário, renda/prestação da casa, água, luz, telefone, condomínio, impostos, combustíveis, reparações, férias, etc.
Assim, se tivermos rendimentos de 100€ e o somatório de todos os gastos for 80€, a poupança foi 20€.
Como podemos aumentar a poupança?
Somos frequentemente confrontados com apelos governamentais para a poupança (inclusivamente com benefícios fiscais durante alguns anos à celebre figura dos PPR), com campanhas publicitárias dos bancos para poupar (curioso comportamento de quem, durante anos, estimulou o consumo) e para "ajudar a aumentar" a poupança (sobre isto, surgirão outros tópicos), mas a verdade existem apenas duas variáveis no fenómeno da poupança: receitas e custos. Apenas as seguintes conjugações podem aumentar a poupança:- Aumentar as receitas e manter/diminuir custos
- Manter as receitas e diminuir custos
- Aumentar as receitas e aumentar os custos, mas não tanto como as receitas (fenómeno conhecido como alavancagem)
- Diminuir as receitas e diminuir, num montante maior, os custos
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